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Vendas de carros usados crescem quase 14% em 2025

As vendas de carros usados registraram crescimento de 13,7% em 2025, segundo dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto). A federação divulgou em seu relatório mensal que, no primeiro semestre do ano, foram comercializadas 8.350.449 unidades, número 13,7% superior ao mesmo período de 2024, quando foram registradas 7.343.752 transferências.

O estudo aponta que, em junho, foram vendidos 1.437.088 veículos, queda de 6,7% em relação a maio (1.539.923 unidades). A redução foi atribuída ao menor número de dias úteis no mês. Apesar disso, a média diária de vendas avançou 3,1%, alcançando 75.636 veículos por dia. Esse resultado representou a segunda melhor média diária desde 2019 e consolidou um novo patamar em torno de 75 mil operações mensais.

De acordo com a Fenauto, o desempenho do setor tem sido influenciado pelo aumento dos preços de veículos novos, fator que leva parte dos consumidores a optar por seminovos e usados. Nesse cenário de expansão, especialistas destacam a importância da segurança nas transações.

Para o CEO da plataforma Anycar, Gabriel Romano, a verificação da procedência dos veículos deve ser considerada etapa essencial no processo de compra: “O crescimento nas vendas mostra a importância de atenção redobrada do consumidor. Comprar um automóvel sem verificar seu histórico pode resultar em dificuldades jurídicas e financeiras”, afirma.

A Anycar mantém uma plataforma digital que concentra informações sobre veículos usados, incluindo registros de leilão, histórico de débitos e eventuais restrições judiciais. Segundo Romano, a digitalização das consultas contribui para maior confiabilidade nas negociações. “O acesso a dados confiáveis garante que o comprador saiba exatamente o que está adquirindo, o que fortalece a segurança e a transparência das operações”.

Na plataforma também é possível verificar se o veículo já teve passagem por leilão, se esteve envolvido em sinistro, se pertenceu a locadoras ou se há registros de roubo ou furto. O objetivo, segundo o especialista, é fornecer informações que permitam ao consumidor reduzir riscos e tomar decisões de compra de forma mais segura.