Manaus

Prefeito garante recursos do Ministério da Saúde para Manaus

O prefeito de Manaus, David Almeida, esteve reunido nesta terça-feira, 4/5, com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em Brasília, para solicitar apoio técnico e financeiro ao município na gestão da pandemia da Covid-19. Mesmo em meio às dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19, que marcaram os primeiros 100 dias da nova gestão, a Prefeitura de Manaus realizou diagnóstico completo da rede assistencial instalada na cidade, para apresentar ao Ministério da Saúde. O valor total estimado para atender as prioridades da capital amazonense, entre 2021 e 2024 é da ordem de R$ 344,2 milhões.

De acordo com a secretária interina da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), Aline Rosa Martins Freire Costa, há Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com problemas de infraestrutura e necessidade de ampliar serviços sobrecarregados no pós-Covid, para oferecer atendimentos em tempo oportuno e com qualidade para a população.

Entre as necessidades de Manaus estão principalmente ações da Atenção Básica, como reforma de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EASs), construção de UBSs, farmácias distritais, construção e aquisição de equipamentos do Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) de Manaus.

“Manaus precisa e vai dar a volta por cima. Foram muitos anos de descaso com a população”, declara o prefeito David Almeida.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, garantiu apoio à rede de Atenção Básica de Manaus e reforçou a necessidade de aumentar a quantidade de leitos em todo o Estado, diminuindo assim o número de pacientes que se deslocam à capital, buscando atendimento médico.

“Manaus pode contar com o apoio do Ministério da Saúde para fortalecer a Atenção Básica em Saúde, como sempre contou durante toda a pandemia. Nossa equipe técnica está preparada para dar toda assistência ao município”, afirmou.

Segundo o ministro, este é um trabalho que vem sendo discutido há aproximadamente três meses pela Prefeitura de Manaus, em conjunto com o corpo técnico do Ministério da Saúde. “O inimigo do Brasil é um só: o vírus”, pontuou.

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