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Prefeitura vai reforçar necessidade de atualização do calendário nacional de vacinação

Com ações que destacam a importância das vacinas no controle de doenças imunopreveníveis, a Prefeitura de Manaus vai intensificar o monitoramento da cobertura vacinal infantil na capital. O objetivo é incentivar a atualização do calendário nacional de vacinação, que inclui 18 vacinas destinadas a prevenir, por exemplo, poliomielite, sarampo, caxumba, rubéola, coqueluche, meningite e hepatite B.

Algumas das ferramentas que serão utilizadas pelo município no trabalho de intensificação foram apresentadas ao prefeito David Almeida, na manhã desta segunda-feira, 14/2, na sede da Secretaria Municipal da Saúde (Semsa), na zona Centro-Sul, durante reunião com técnicos dos departamentos de Atenção Primária à Saúde (DAP) e de Vigilância Ambiental e Epidemiológica (Devae).

“Esse é mais um avanço para melhorarmos a saúde da nossa população, aumentando a cobertura vacinal, que foi prejudicada pela pandemia e tem sofrido o impacto da circulação de tantas fake news”, afirmou o prefeito.

David Almeida parabenizou as equipes da Semsa pelo empenho ao longo da campanha de vacinação contra a Covid-19 e pelos resultados do último fim de semana, quando mais de 15 mil crianças foram vacinadas em uma parceria com a área de Educação.

O chefe do Executivo municipal garantiu que todo o esforço continuará a ser feito na sua gestão para resgatar a força do Programa Nacional de Imunização, uma das mais bem-sucedidas iniciativas de saúde pública, com reconhecimento internacional.

De acordo com a titular da Semsa, Shádia Fraxe, as ações de promoção devem ser iniciadas ainda neste mês e, dentre as estratégias programadas estão a busca ativa de crianças em atraso com as vacinas; pesquisa e avaliação vacinal na rede pública de ensino; realização de um fórum de discussões com especialistas; e campanha de sensibilização para adesão massiva às vacinas infantis preconizadas pelo Ministério da Saúde. 

Ainda segundo ela, a cobertura vacinal está abaixo do esperado desde 2018 e a pandemia agravou esse quadro, afastando o público das salas de vacina em função do isolamento e do receio de contaminação.

“A chegada das vacinas contra a Covid-19 e a circulação de informações falsas sobre os imunobiológicos disponíveis ajudaram a colocar em dúvida os benefícios da vacinação de forma geral e agora precisamos reverter esse cenário sob pena de termos novos surtos de doenças que já estavam controladas ou erradicadas”, ressaltou.

A meta de cobertura estipulada no país para todas as vacinas, frisou a secretária, é alcançar 95% do público-alvo. O calendário nacional de imunização contempla, em especial, as crianças, mas os adolescentes, os adultos e os idosos também estão incluídos, com idades, doses e intervalos específicos por vacina.

A chefe da Divisão de Imunização da Semsa, Isabel Hernandes, citou exemplos de vacinas com registros atuais de cobertura abaixo da meta: tríplice viral, que protege contra sarampo, rubéola e caxumba (82%), pneumocócica 10V (84%), pentavalente, que protege contra tétano, difteria, coqueluche, haemophilus influenza e hepatite B (74%) e poliomielite (73%).

Segundo ela, a maior preocupação é com o público menor de 1 ano de idade, uma vez que no primeiro ano de vida se concentra a maior parte das vacinas recomendadas, sendo duas delas – a BCG, que protege contra formas graves de tuberculose, e a hepatite B – aplicadas ao nascer.

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