Educaçao

Gestores de educação da Prefeitura de Manaus participam do ‘Juntos Pela Vida’ para aumentar a taxa de vacinação dos estudantes

Gestores de toda a rede municipal de ensino, da Prefeitura de Manaus, via Secretaria Municipal de Educação (Semed), participaram, nesta quarta-feira, 8/6, do lançamento do selo e da capacitação do projeto “Juntos Pela Vida”. Os diretores foram divididos em grupos, incluindo as escolas estaduais, particulares e conselhos tutelares. A meta de cada unidade de ensino da capital amazonense é alcançar 80% de alunos vacinados, e para isso, conta com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

O encontro aconteceu no auditório do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP/AM), bairro Nova Esperança, zona Oeste. O projeto tem como objetivo geral aumentar a taxa de vacinação das crianças e adolescentes no Amazonas, evitar a evasão escolar e o ensino virtual e fortalecer a imagem institucional do Ministério Público do Amazonas junto à coletividade, bem como ampliar o número de crianças e adolescentes vacinados dentro das escolas, a fim de se ter ambientes mais seguros, e preservar a saúde coletiva.

Mário Jorge, gerente de Atividades Complementares e Programas Especiais (Gacpe) da Semed, salientou a importância da participação das escolas ao projeto, pois será um aliado a mais no combate à disseminação da Covid-19 na rede municipal de ensino.

“Esse é um projeto que visa ampliar o índice de vacinação na cidade de Manaus e do Amazonas como um todo, porque abrange o Estado. É um programa que visa uma certificação também para as escolas que atingirem as metas que incluem pelo menos 80% de alunos vacinados dentro do Plano Nacional de Imunização. Essas escolas receberão certificação do Ministério Público, uma parceria importante”, comentou.

A promotora de Justiça, Ramina Carvalho, coordenadora da Infância e Juventude (Caoij) e do projeto “Juntos pela vida”, afirmou que é importante a participação das escolas da rede pública para agilizar o processo de vacinação com os alunos das unidades de ensino.

“É um momento muito especial para o Ministério Público, já que temos a responsabilidade de cuidar dos direitos das crianças e adolescentes do seu direito à saúde. Hoje é um dia especial, vamos falar sobre nosso projeto, e logo em seguida fazer uma capacitação, porque esse projeto busca unir a proteção da infância com saúde e a educação”, contou.

A gestora Shirley Souza, da escola municipal Doutor Paulo Pinto Nery, bairro Jorge Teixeira, zona Leste, que tem matriculados 875 alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental, afirmou que já tem 85% dos alunos vacinados. Para a educadora, participar do projeto será um ganho a mais na luta pela imunização.

“Essa parceria com o Ministério Público só vem a valorizar nosso trabalho e nos impulsionar cada vez mais. A Semed, por meio da nossa secretária Dulce Almeida e do nosso prefeito David Almeida, incentiva cada vez mais a melhorar a nossa escola, nosso espaço e a nossa comunidade. Recebendo essa capacitação, só nos faz concretizar ainda mais essa parceria tão importante na comunidade escolar”, disse.

Projeto

O Ministério Público do Estado do Amazonas, dando continuidade ao trabalho que vem desenvolvendo no combate à pandemia e diante do retorno às aulas presenciais, considera importante buscar aumentar a cobertura vacinal das crianças e adolescentes no Amazonas, em especial contra a Covid-19.

Dados do Ministério da Saúde indicam que a cobertura vacinal no Brasil vem caindo progressivamente desde 2015, sendo que em 2020 não foi atingido nem 50% da meta prevista para certos grupos de vacinas.

Essa situação de baixa imunização das crianças e adolescentes favorece o retorno de doenças que já haviam sido eliminadas do Brasil, além de aumentar a vulnerabilidade à contaminação.

Após a adesão do Ministério Público do Estado do Amazonas à Nota Técnica nº 02/2020-CNPG, que tratou da obrigatoriedade da vacinação das crianças e adolescentes, foi emitida a Recomendação nº 01/2022/PGJ, com indicação aos membros para acompanhar todo o processo de imunização desse público, de forma a tornar efetivos os direitos básicos: o direito à educação e o direito à saúde, que nesse momento precisam andar juntos, para garantir um ambiente escolar seguro e evitar mortes, internações e contaminações em decorrência da pandemia e outras doenças graves.

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