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Língua espanhola é tema de feira de escola bilíngue português-espanhol da rede estadual, em Manaus

Atividade foi realizada no Ceti Áurea Braga, uma das sete escolas de educação bilíngue do Estado

O Centro de Educação de Tempo Integral (Ceti) Áurea Pinheiro Braga, localizado na zona oeste de Manaus, realizou, nesta sexta-feira (04/11), a 1ª Feira Hispânica da escola. A escola é bilíngue português-espanhol e focou em valorizar a língua espanhola, apresentando a cultura da Espanha e de países latinos que têm o espanhol como língua materna.

Foram 24 turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio apresentando e valorizando a língua espanhola, por meio dos aspectos culturais, histórico, geográfico e gastronômico. A iniciativa teve como base múltiplas atividades, inclusive apresentando as cidades brasileiras que fazem fronteira com os países onde o espanhol é a língua oficial.

A secretária executiva da capital, Arlete Mendonça, diz que a feira é um trabalho de excelência e que a pandemia não conseguiu barrar os avanços da unidade escolar. “Foi um trabalho feito de maneira organizada, com apoio dos alunos e professores. É uma satisfação ver isso, o protagonismo dos nossos alunos”, pontua.

A Secretaria de Estado de Educação e Desporto oferta o ensino bilíngue em seis unidades de Manaus e em uma de Tabatinga. Dentre os idiomas estão o espanhol, o inglês, o japonês e o francês.

Programação

Os estudantes dos Anos Finais, 6º a 9º anos, fizeram apresentações, na sala de aula, sobre os municípios do Brasil que fazem fronteira com países de língua espanhola. Cada ano ficou responsável por um município, falando sobre as curiosidades e estilo de vida dessas localidades fronteiriças.

Já os estudantes do Ensino Médio ficaram responsáveis por apresentar danças culturais de cada país que tem o espanhol como língua materna. As apresentações aconteceram no pátio principal, e contaram com danças típicas de 14 países.

A estudante, Acsa de Araújo, da 3ª série do Ensino Médio, apresentou, juntamente com sua turma, a polca paraguaia, representando o Paraguai.

“Confesso que foi muito difícil se preparar para dançar, porque é tudo muito diferente, mas no fim, nós conseguimos fazer uma boa apresentação. E o conhecimento serve para a gente conhecer cada vez mais a cultura e estilo de vida dos países que são nossos vizinhos aqui na América do Sul”, enfatiza.

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