Cientistas desenvolvem IA que dá movimento a fotos estáticas
Pegar uma foto e fazer com que a imagem da pessoa ali retratada se mova e dance a música do momento. É nessa tecnologia que o grupo HumanAIGC, formado por pesquisadores da China, está trabalhando. Os cientistas apresentaram uma inteligência artificial (IA) que cumpre exatamente a função de animar imagens estáticas.
A tecnologia segue em fase de testes e aperfeiçoamento, ou seja, não está disponível para uso no momento. No entanto, os pesquisadores deram uma demonstração da novidade em uma postagem no site GitHub. Eles produziram um vídeo mostrando o funcionamento da IA.
“Nosso método pode transformar imagens em vídeos animados controlados por uma sequência de poses desejadas”, explicam os cientistas Li Hu, Xin Gao, Peng Zhang, Ke Sun, Bang Zhang e Liefeng Bo no material. Eles alegam, em suas próprias palavras, que o resultado é “consistente e suave”.
Impacto da inteligência artificial
Na opinião de Rogerio Gomes, SEO Manager no The Growth Hub (empresa especializada em desenvolvimento de sites e produção de conteúdo online), a nova tecnologia é muito bem-vinda. “Tem tudo para causar uma grande revolução na indústria, já que vai permitir que mais conteúdo seja criado, em diversas áreas, em uma velocidade sem igual”, analisa.
O principal benefício, segundo Gomes, será a possibilidade de agilizar e facilitar a edição de vídeos. “Vamos acelerar a produção de conteúdo. Já é possível gerar uma imagem a partir de comandos de prompt e, com ferramentas como essa, iremos, literalmente, dar asas à imaginação”, afirma.
Um dos maiores potenciais de uso da IA que anima fotos estáticas está no TikTok, opina Gomes. A rede social, famosa por seus conteúdos virais, “está repleta de vídeos gerados inteiramente por algum tipo de IA, independentemente do segmento de busca” e uma novidade como essa deve ter apelo junto a usuários comuns, empresas e influenciadores, diz o SEO Manager.
O especialista faz, no entanto, uma ressalva: muitos profissionais da área não estão atentos às mudanças que se aproximam e ficam vulneráveis a perder espaço no mercado. Por isso, Gomes recomenda que quem trabalha na área esteja atualizado com as tendências e incorpore-as à rotina, pensando em uma forma de utilizá-las para agregar qualidade ao seu trabalho.
O ponto de vista é reforçado por um estudo segundo o qual trabalhadores qualificados em IA podem ter uma remuneração até 47% maior do que aqueles sem esse conhecimento. Esse dado é fruto de uma pesquisa da Amazon Web Services (plataforma de serviços de computação em nuvem da Amazon) em parceria com a consultoria Access Partnership.
Gomes afirma ainda que a IA muda não apenas a produção de conteúdo nas redes sociais, mas a internet como um todo. “A tecnologia está vindo para revolucionar, e isso está acontecendo até com as buscas que realizamos. Antes tínhamos sites como resultados de busca, como melhor do luxo, concurso da caixa econômica federal, melhor clube ou melhor microondas, por exemplo”. “Agora, estamos recebendo uma resposta gerada com base em inteligência artificial”, declara, referindo-se a pesquisas feitas no Google.
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