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Dor nas costas afeta 8 a cada 10 pessoas no mundo

A lombalgia, mais popularmente conhecida como dor nas costas, é um incômodo que prejudica a qualidade de vida das pessoas ao redor do globo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), conforme divulgado no portal CNN, 80% da população mundial sofre com dores nas costas. Problemas posturais, inflamação, infecção, hérnia de disco, escorregamento de vértebra, artrose ou até mesmo questões emocionais são apontadas como causas possíveis do mal, de acordo com a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde.

Recomendações do Ministério da Saúde para proteção da coluna abordam desde o posicionamento correto para dormir, agachar, sentar, dirigir, até carregar o peso de mochilas ou sacolas, com esse último item requisitando atenção específica à saúde das crianças, que não devem carregar mochilas escolares, por exemplo, que ultrapassem 10% do seu peso corporal.

O neurocirurgião Felipe Figueira observa que o dado da OMS, de que 80% da população mundial sofre com dores nas costas, destaca a relevância e a prevalência desse problema de saúde. “A queixa de dor nas costas em meu consultório é, sem dúvidas, a mais comum e sua causa é multifatorial”, reforça o profissional.

Figueira pontua que a alta incidência do problema pode ser atribuída a diversos fatores, como estilo de vida sedentário, postura inadequada, obesidade, envelhecimento da população, aumento do número de pessoas trabalhando em home office com ergonomia comprometida e, em alguns casos, condições médicas específicas. 

“Isso ressalta a importância da prevenção, educação sobre cuidados com a coluna e a necessidade de abordagens eficazes no tratamento, incluindo métodos não cirúrgicos sempre que possível”, completa.

Para os casos em que o tratamento clínico da lombalgia não atinge o resultado esperado ou quando o motivo da dor é grave, o neurocirurgião, especialista em tratamento minimamente invasivo da coluna vertebral, afirma que uma intervenção cirúrgica deve ser considerada. 

Felipe Figueira explica que o tratamento cirúrgico minimamente invasivo da coluna vertebral envolve técnicas que buscam realizar intervenções com menor impacto nos tecidos circundantes. Abaixo, algumas das opções listadas por ele:

Discectomia endoscópica: utilizada para tratar hérnias de disco. Essa técnica remove parte do disco que está pressionando os nervos, geralmente através de pequenas incisões;

Artrodese minimamente invasiva: envolve a fusão de duas vértebras para estabilizar a coluna. Isso pode ser feito usando parafusos e barras, muitas vezes com pequenas incisões;

Infiltrações facetarias ou foraminais: em alguns casos nos quais a medicação via oral não é suficiente, as infiltrações de medicações diretamente na articu lação doente podem ser usadas para tratar a inflamação e a dor;

Vertebroplastia e cifoplastia: esses procedimentos são usados para tratar fraturas vertebrais por compressão. Envolvem a injeção de cimento ósseo na vértebra para restaurar a altura e aliviar a dor.

“Essas abordagens minimamente invasivas geralmente resultam em recuperação mais rápida, menos dor pós-operatória e menor tempo de internação”, informa o médico.

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