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Zero Trust surge como modelo de segurança na era digital

A First American Financial Corporation, uma das maiores empresas de seguros de títulos dos Estados Unidos, com mais de 130 anos de história, foi recentemente alvo de um ataque cibernético. Como medida de precaução, a empresa desativou parte de sua infraestrutura de TI para conter a ameaça e proteger seus sistemas e dados. Esse é um exemplo da crescente ameaça dos ataques cibernéticos, que podem ter um impacto significativo em empresas de todos os portes e setores. A desativação da infraestrutura de TI pode causar interrupções nos serviços, perda de dados e danos à reputação da empresa.

As transformações digitais impulsionam as empresas a novos patamares de agilidade e transparência. No entanto, essa evolução também mostra um aumento na vulnerabilidade de dados e no risco de segurança. Com recursos de rede acessíveis a mais usuários em diversos locais, as permissões de acesso tradicionais se tornam ineficazes.

Em 2022, a América Latina foi alvo de mais de 360 bilhões de tentativas de ataques, tendo o Brasil em segundo lugar com 103 bilhões, segundo um levantamento do Fortinet. Esses números não param de aumentar anualmente, o que leva as empresas a abordarem sistemas de segurança para proteger dados sigilosos, como a estratégia Zero Trust. 

A Segurança Zero Trust, também conhecida como “confiança zero”, é uma estratégia de segurança de rede que assume que ninguém é confiável por padrão, seja dentro ou fora da rede da organização. Essa abordagem proativa visa reduzir o risco de violações de dados e aumentar a segurança geral da organização. A “confiança zero” surge como a base fundamental para a segurança na era digital. As equipes de segurança precisam de mecanismos adaptáveis que concedam aos usuários autorizados acesso seguro a todos os recursos que necessitam, sem comprometer a segurança de dados confidenciais. 

Mais de 500 milhões de conversas ocorrem entre pessoas e empresas na plataforma do WhatsApp. Isso torna o aplicativo de mensagem, um canal de comunicação crucial para muitas empresas. Adotar uma abordagem de segurança facilita o controle de violações de dados. De acordo com um estudo recente, organizações com uma estratégia de Zero Trust tiveram uma economia de custo de violação de dados de US$ 1,76 milhão menor do que aquelas que não implementaram essa abordagem. A segurança de “confiança zero” é uma ferramenta essencial para proteger as empresas contra violações de dados. Ao implementar essa estratégia e tomar outras medidas de segurança adequadas, as empresas podem reduzir significativamente o risco de violações e os custos associados. Para a presidente e cofundadora da Tuvis, startup israelense especializada na tecnologia de integração do Customer Management Relationship (CRM) ao WhatsApp, por meio do Salesforce ou Microsoft Dynamics 360, Deborah Palacios Wanzo, as ameaças seguem em evolução. “Isso significa que as empresas precisam se reinventar em métodos de segurança, como a Zero Trust, para garantir que os dados não estejam em posição de ameaças”, explica. 

É importante lembrar que a segurança de dados não é um destino, mas sim uma jornada contínua. As empresas e indivíduos devem se manter atualizados sobre as novas tecnologias e as últimas ameaças para adaptar suas medidas de proteção. “É necessário monitoramentos diários, realizados com empresas especialistas, que abracem o Compliance, para garantir proteção de dados, além de se manter protegida contra o prejuízo de milhões de dólares”, finaliza Deborah. 

 

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