Estofados, tapetes e cortinas podem esconder mofo e bolor
Conforme dados publicados pela Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), o Brasil registra mais de 20 milhões de asmáticos. O portal Allergy Insider, da empresa de produtos de ciência e saúde Thermofischer, afirma que, dentre as espécies de fungo, que chegam a mais de um milhão, cerca de 80 foram associadas a alergias respiratória
O estudo sugere que a sensibilização por mofo acontece em todo o mundo e atinge entre 3 e 10% da população. Porém, entre pessoas com asma, a estimativa chega a 80%. Ainda de acordo com o relatório, os fungos com maior probabilidade de desencadear problemas respiratórios são o Alternaria alternata, Cladosporium herbarum, Aspergillus fumigatus e Penicillium.
No entanto, outras doenças mais graves também podem ser causadas por fungos, como a aspergilose invasiva. De acordo com o Ministério da Saúde, essa é uma infecção causada por fungos do gênero Aspergillus, que causa sintomas como tosse persistente com presença de secreção ou sangue, dificuldade ao respirar, dor no peito, perda de peso e febre alta. Estima-se que, no Brasil, ocorram aproximadamente 2.448 casos por ano.
As principais causas do surgimento do mofo
Pedro Sampaio, técnico em limpeza da Dr. Lava Tudo, empresa especializada em higienização de estofados, cortinas e tapetes, comenta que existem vários fatores que favorecem o surgimento e a proliferação de fungos. Os mais conhecidos são a umidade, a falta de ventilação e a temperatura.
“O bolor e o mofo prosperam em ambientes úmidos. Em locais fechados ou com pouca ventilação, a umidade retida nos tecidos cria condições ideais para o aparecimento de mofo. Além disso, os fungos se desenvolvem melhor em temperaturas moderadas a quentes. Em combinação com umidade, essa faixa de temperatura acelera a proliferação”, explica.
No entanto, ele também ressalta que existem outras questões que contribuem para o problema. Um deles são os materiais orgânicos, como no caso de estofados, cortinas ou tapetes feitos em fibras naturais. Segundo o técnico, itens feitos com algodão, linho ou lã, por exemplo, acabam servindo de alimento para os fungos.
Além disso, Sampaio destaca que a falta de limpeza regular piora a situação. “A sujeira, restos de alimentos, poeira e células mortas da pele que se acumulam em tapetes, cortinas e estofados são alimento adicional para fungos”.
Como evitar o bolor
Gian Gedra Gian Gedra, CEO da empresa, é enfático ao dizer que “para evitar mofo e bolor em sofás, tapetes e cortinas, é importante realizar uma limpeza regular e adotar práticas que reduzam a umidade e mantenham esses itens em boas condições”.
No caso dos sofás, o técnico Pedro Sampaio ressalta que é imprescindível aspirá-lo pelo menos uma vez por semana. E, a cada seis meses, é recomendada a realização de uma limpeza profissional. Ele também ressalta que sprays antimofo ajudam a prevenir o crescimento do bolor.
Já os tapetes devem ser aspirados no mínimo, uma vez por semana, em ambos os lados. “Em áreas de alto tráfego, aumente a frequência”, ressalta o técnico. “A remoção frequente de poeira e sujeira é crucial para evitar o acúmulo de umidade, que facilita o surgimento de mofo”, complementa. E, assim como os sofás, os tapetes também precisam passar por limpezas profundas periódicas.
O profissional indica também que as cortinas recebam atenção constante. “Aspire as cortinas regularmente para remover poeira, especialmente nas bordas e nos vincos. Também é útil sacudi-las periodicamente para remover o acúmulo de poeira”.
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