Adaf vai levar experiências do Amazonas a evento nacional sobre educação sanitária em defesa agropecuária
Oficina a ser realizada em Brasília terá exposição de experiências de agências de defesa agropecuária de todo o país
Com a expectativa de participar da construção do planejamento estratégico do Programa de Educação Sanitária em Defesa Agropecuária (Proesa) levando as especificidades do Amazonas para a discussão, a Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Adaf) participará de um evento promovido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em Brasília, de 16 a 18 de novembro.
A 1ª Oficina de Educação e Comunicação em Defesa Agropecuária prevê debater, entre muitos temas, a colaboração interagências para fomento e execução da educação em saúde única; apresentação de um projeto de gestão para educação e comunicação em defesa agropecuária; e a elaboração de um planejamento estratégico e definição de um sistema de gestão para a educação sanitária.
A representante da Adaf no encontro será a médica veterinária Paula Araujo, coordenadora do Núcleo de Educação Sanitária da agência. Ela destaca que a educação sanitária em defesa agropecuária abrange ações em todos os níveis de saúde: animal, humana, vegetal e ambiental.
“No Amazonas, há uma enorme diversidade cultural, social, econômica e ambiental. São muitas realidades dentro de um único estado. Não poderíamos ficar de fora dessa construção tendo tantas particularidades. Participar efetivamente dessa construção é garantir que esse planejamento nacional também inclua o contexto do Amazonas”, destaca.
A programação da oficina inclui a exposição de experiências de educação sanitária das agências de defesa agropecuária de todo o país, tendo um palestrante por região. O Norte será representado pela engenheira agrônoma Sandra Teixeira, do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (Idaf), com quem servidores da Adaf se reuniram, na última semana, para alinhar o conteúdo que será exposto no evento nacional.
Paula reforça que, apesar de existir o programa de educação sanitária nacional, instituído por instrução normativa vigente desde 2008, não havia um setor específico dentro do Mapa para tratar sobre esse tema, orientar e definir estratégias para os estados.
“A demanda existia, mas não havia, em nível federal, uma construção coletiva. Essa oficina deve começar a construir essas bases”, conclui.