Pesquisa aponta que 3/4 das empresas no mundo já utilizam IA
Dados do Relatório de Estratégia de Implementação de Inteligência Artificial (IA) para o ano de 2024, mostram que 75% (ou 3/4) das organizações no mundo estão, neste momento, incorporando a Inteligência Artificial (IA) em seus processos. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas com 700 executivos de empresas de tecnologia ao redor do globo, sendo 25 deles do Brasil.
No entanto, conforme o estudo feito pela F5, empresa que oferece soluções de segurança digital, 72% dos entrevistados estão enfrentando desafios relevantes em relação à precisão dos dados e encontram obstáculos ao expandir suas iniciativas de dados.
Segundo Kunal Anand, Vice-Presidente Executivo e CTO da F5, a inteligência artificial é uma poderosa ferramenta que possibilita a criação de experiências digitais inovadoras e únicas para as empresas. Ainda assim, o executivo ressalta que é preciso ter cuidado e garantir a segurança, já que o uso irresponsável da IA pode representar um sério risco para as organizações. “Muitas empresas, ávidas por adotar a IA, acabam se descuidando da base necessária, o que pode comprometer a eficiência das soluções e deixar as empresas vulneráveis a ameaças de segurança”, disse Anand.
Além do exposto, o documento salienta a crescente popularidade da Inteligência Artificial generativa, apontada pelos participantes como a tendência tecnológica mais empolgante para o ano de 2024. Contudo, somente cerca de 24% das empresas afirmam ter incorporado a IA generativa de forma abrangente. As aplicações mais frequentes incluem assistentes de colaboração e ferramentas para aumento da eficiência dos colaboradores (40%) e chatbots (Robôs) para suporte ao cliente (36%).
Com base no relatório, Kunal Anand explica que os obstáculos para a incorporação da Inteligência Artificial em grande escala estão ligados, sobretudo, à qualidade dos dados e infraestrutura. Além disso, Anand conta que as despesas de processamento (62%) e confiabilidade dos algoritmos (57%) são questões frequentemente mencionadas pelos executivos corporativos.