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Aeroporto de Foz do Iguaçu deve triplicar capacidade

Prestes a completar 50 anos, o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu (IGU) está na fase final de sua ampliação. De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos do Brasil, cerca de 60% das obras estão concluídas. Um dos principais pontos da reestruturação, a pista de pouso, já está em fase de homologação junto à Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). 

O IGU foi o terceiro mais movimentado do Brasil dentre aqueles que não estão localizados nas capitais brasileiras. Segundo dados da CCR Aeroportos, administradora do local, cerca de dois milhões de passageiros circularam no terminal ao longo de 2023. Esse número representa um aumento de cerca de 28% em relação ao ano anterior, quando pouco mais de 1,5 milhão de pessoas passaram pelo local. 

“O turismo de Foz do Iguaçu precisa muito da retomada do número de voos para nossa cidade”, ressalta Jaime Mendes, sócio-proprietário do Del Rey Quality Hotel, vice-presidente do Visit Iguassu e diretor financeiro da ABIH (Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Estado de São Paulo). “E com a ampliação do aeroporto entendemos que iremos conseguir novos voos.”

Sendo o segundo mais movimentado do Paraná e o quinto da Região Sul, o IGU recebeu, no total, um investimento de mais de R$ 270 milhões da concessionária que o administra. O dinheiro aplicado deve triplicar a capacidade do terminal, passando dos dois milhões para cerca de seis milhões de pessoas por ano.

Além da reforma e ampliação do Terminal de Passageiros do IGU, o projeto de reestruturação inclui a readequação de quatro pontes de embarque. “Assim, os turistas que aqui chegam irão ter muito mais conforto nesta nova estrutura do aeroporto”, enfatiza Mendes.

Por fim, o Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu  também receberá um novo terminal de cargas internacional e outros três terminais de cargas domésticos, além de ter o parque de abastecimento de aeronaves realocado.

Uma nova pista para mais voos

Antes com uma extensão de 2.194 metros, a pista não permitia que o aeroporto recebesse voos comerciais de grande porte ou aviões cargueiros, o que acarretava em prejuízos para o turismo da região. Assim, após um investimento de cerca de R$ 20 milhões, a pista de pousos e decolagens recebeu uma extensão de mais de 600 metros, atingindo o tamanho de 2.858 metros. 

“A mesma foi concluída, porém falta ainda a homologação da pista que deve vir junto com a finalização desta obra”, explica Jaime Mendes. Ainda de acordo com a CCR, a partir de março de 2025, a pista estará em plena operação, já que o processo de homologação leva aproximadamente um ano.

Por fim, conforme informa o Ministério de Portos e Aeroportos, a revitalização e ampliação da pista de pousos e decolagens não é o único foco da reestruturação. Itens como a construção, recuperação e adequação de uma nova taxiway – região da pista em que as aeronaves podem taxiar –, uma nova bacia de contenção e a ampliação de oito para 13 posições do pátio também fazem parte do projeto. 

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