Campanha ‘Bem Me Quero’ alerta sobre saúde mental
Durante o Setembro Amarelo, mês da prevenção ao suicídio, a Viatris, empresa global com o propósito de empoderar as pessoas ao redor do mundo para viverem com mais saúde em todas as fases da vida, ressalta a importância de tomadores de decisão, profissionais da área da saúde e organizações refletirem sobre o papel de cada um no cuidado com a saúde mental da população. Com o apoio da ABRATA (Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores de Transtornos Afetivos), a quarta edição da campanha “Bem Me Quer, Bem Me Quero” tem como tema “A atenção de todos com a saúde mental transforma vidas”.
Os dados destacados no paper “Para uma Mudança de Paradigma em Saúde Mental na América Latina”, produzido pela FP Analytics com apoio da Viatris, estimam que as condições de saúde mental precárias da população irão gerar custos de cerca de US$ 6 trilhões por ano globalmente até 20301. A falta de priorização nessa área refletiu-se em um aumento de 38% nos afastamentos por transtornos mentais em 2023 em relação a 20222. Na América Latina e Caribe, 77,9% das pessoas diagnosticadas não recebem tratamento1 e, no Brasil, há uma média de apenas 3,7 psiquiatras para cada 100 mil pessoas1.
Os investimentos na área de saúde mental geram resultados impactantes, podendo chegar a um retorno até 4 vezes maior que o investimento inicial. Isso mostra que as ações podem ser autofinanciadas, rendendo um grande retorno para a sociedade, com melhoria em qualidade de vida e ganhos em produtividade econômica1.
“Na Viatris, nós vemos o futuro da saúde não como ele é, mas como ele deve ser. E para transformarmos o cenário da saúde mental no Brasil em como ele deveria ser, começando pela expansão do conhecimento, prevenção do avanço dos transtornos, até o acesso ao tratamento, necessitamos envolver diversos stakeholders”, declara dra. Elizabeth Bilevicius, Diretora Médica da Viatris no Brasil. “A responsabilidade desse ônus não deve se limitar somente ao universo de saúde mental. As organizações e setores produtivos precisam se atentar à saúde mental de seus colaboradores com políticas de bem-estar. Além disso, os médicos não-especialistas devem olhar para o paciente de forma integrada”, complementa.
“É por isso que, este ano, a campanha ‘Bem Me Quer, Bem Me Quero’ traz o foco para quem tem poder de transformar esse cenário, que é tão desafiador. Nós já entendemos os impactos da saúde mental. Agora, precisamos traçar planos para ampliar os esforços a fim de mitigá-los”, esclarece Neila Campos, presidente da ABRATA.
Ação na prática
A Viatris e a ABRATA apoiam uma série de discussões sobre os desafios e caminhos para a saúde mental no Brasil, ao lado de representantes dos setores públicos e privado, classe médica, academia e instituições. No primeiro semestre de 2024, o paper desenvolvido pela FP Analytics, que aborda as condições de saúde mental como uma parte significativa das doenças não transmissíveis (DNTs)1, foi apresentado durante um evento no Congresso Nacional. Uma agenda de debates com foco na atenção e no acesso a tratamentos para saúde mental foi implementada como desdobramento do evento.
“Promover o acesso à saúde de qualidade é o que nos move na Viatris. Por isso, nosso objetivo foi gerar um espaço de discussão com diferentes pontos de vistas que são essenciais na elaboração de políticas efetivas de acesso”, afirma dra. Elizabeth Bilevicius.
O psiquiatra e membro do Conselho Científico da ABRATA, Dr. Volnei Costa, esclarece que a função da associação é representar os pacientes com transtornos de humor e suas famílias na busca pelo acesso aos cuidados adequados. “Queremos unir forças, influenciando a tomada de decisão em prol da saúde mental e a atenção básica é fundamental nesse cuidado, pois oferece um acompanhamento interdisciplinar essencial para a pessoa com sofrimento mental. Buscamos garantir que essas pessoas recebam o suporte e os recursos que merecem, promovendo um tratamento eficaz e humanizado, e sensibilizando a sociedade sobre a importância de uma política pública abrangente e inclusiva”, reflete Dr. Volnei.