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Grupo Bom Jesus implementa novas práticas de governança

Nas décadas de 1970 e 1980, famílias que se deslocaram para o interior do Brasil transformaram o potencial agrícola do país em um motor econômico que hoje representa cerca de 30% do PIB nacional. Com muito trabalho, construíram negócios que se tornaram relevantes para o país e alimentam o mundo. Nesse contexto, as companhias agrícolas vêm passando por um processo de modernização em seus modelos de governança, tanto para assegurar boas práticas corporativas como para garantir a perpetuidade de suas atividades.

O avanço do agronegócio trouxe consigo a necessidade de modelos de gestão capazes de lidar com operações de grande escala cada vez mais complexas. Nesse cenário, fortalecer a governança corporativa deixou de ser uma tendência para se tornar necessidade.

Prestes a completar 50 anos em 2026, o Grupo Bom Jesus, um dos maiores produtores agrícolas do Brasil, dá agora um passo decisivo nesse caminho. Os irmãos Nelson Vigolo e Geraldo Vigolo, controladores do grupo, assinaram nesta semana um acordo de acionistas, que formaliza um conjunto de práticas avançadas de governança corporativa e estabelece novos pilares de gestão, controle e transparência, além de regras claras de sucessão, para garantir a perenidade do negócio.

"Chegar a meio século de existência é um marco raro e motivo de orgulho para todos. Ao longo dessa trajetória, evoluímos, modernizamos nossos processos e fortalecemos nossa gestão, sem renunciar aos valores que nos formaram. A adoção de uma estrutura de governança sólida confirma esse caminho e prepara a Bom Jesus para os próximos 50 anos", afirma Nelson Vígolo.

Entre as novidades, destaca-se a criação de um Conselho de Administração consultivo, estrutura que passa a apoiar e qualificar as principais decisões estratégicas da companhia. O Conselho contará com conselheiros independentes, ampliando o grau de diversidade técnica e de supervisão — mecanismo reconhecido internacionalmente por reduzir riscos, fortalecer o processo decisório e aumentar a perenidade das organizações.

Garantindo e preservando o sucesso conquistado ao longo das cinco décadas, Nelson e Geraldo permanecem à frente da administração do grupo.

A medida fortalece a gestão, reduz riscos e consolida o Grupo entre as empresas mais estruturadas do agronegócio brasileiro.

Em linha com o aprimoramento da governança corporativa, os comitês de Governança Corporativa, ESG e de Crise, Riscos e Compliance possuem atribuições de supervisão e participação direta no monitoramento dos principais riscos e controles corporativos. A medida integra o Grupo Bom Jesus ao movimento das grandes empresas que vêm implementando estruturas formais de controle, integridade e gestão de riscos.

Com esse avanço, o Grupo Bom Jesus eleva o padrão de governança adotado no agronegócio nacional, e sinaliza seu compromisso com uma gestão moderna, responsável e preparada para as próximas décadas.

História

Fundado em 1976 por Luiz Vigolo, que deixou o Paraná com a família em busca de novas oportunidades no Mato Grosso, o Grupo Bom Jesus nasceu de uma operação familiar e cresceu apoiado no trabalho direto dos filhos, que atuaram em todas as etapas — do plantio e colheita à gestão administrativa.

Com sede em Rondonópolis (MT), o grupo passou à gestão dos irmãos Nelson Vigolo e Geraldo Vigolo em 1996, consolidando-se entre os maiores produtores agrícolas do país. Atualmente, o Grupo atua na produção de soja, algodão, milho, sementes e pecuária, além de operar na comercialização e transporte de grãos.

A empresa está presente nos Estados de Mato Grosso, Bahia e Piauí, com cerca de 385 mil hectares cultivados e produção anual aproximada de 1,5 milhão de toneladas de grãos, gerando mais de 5 mil empregos diretos.

Comprometido com transparência e sustentabilidade, o Grupo Bom Jesus publica anualmente seu Relatório de Sustentabilidade, monitorando indicadores socioambientais e alinhando-se às boas práticas internacionais.

O grupo possui certificações nacionais e internacionais que reconhecem sua atuação responsável, entre as quais, a RTRS – Round Table on Responsible Soy; a BR – Algodão Brasileiro Responsável; a BCI – Better Cotton Initiative; a Certificação da Associação Brasileira de Beneficiamento de Algodão (ABR), dentre outras.